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Colóquio da pós-graduação - Prof. Harry Westfahl (Sirius)
Quinta-feira, Maio 19, 2022, 16:00
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Título: Os primeiros resultados e as oportunidades científicas do Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira
Prof. Harry Westfahl

Resumo:
A utilização da radiação síncrotron por uma grande variedade de áreas científicas, desde a física de matéria quântica até a medicina e microbiologia dos solos, tem expandido constantemente em todo o mundo graças à disponibilidade de fontes de luz síncrotron cada vez mais brilhantes e instrumentações científicas avançadas.  O Laboratório Brasileiro de Luz Síncrotron (LNLS), que é parte do Centro Brasileiro de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM) em Campinas, operou por mais de 20 anos a única fonte de luz síncrotron na América Latina, um síncrotron de segunda geração chamado UVX, que foi desativado em 2019. Com ele, foi criada uma comunidade de milhares de cientistas que utilizam a luz síncrotron em seus projetos de pesquisa desde que esta infraestrutura ficou disponível no final dos anos 90. Agora, com a recente criação do Sirius, uma nova fase para a ciência latino-americana está começando. O Sirius é uma das três fontes de luz síncrotron baseadas em anel de armazenamento de 4ª geração em operação em todo o mundo. Este acelerador de elétrons de 3 GeV, baseado em uma rede magnética Multi-Bend Achromat (MBA) de 20 células e emitância de 250 pm rad, permite que o feixe de elétrons tenha tamanho e divergência comparáveis ao espaço de fase dos fótons de raios-X, aproximando-se do chamado limite de difração nesta faixa espectral. O novo laboratório pode abrigar até 40 linhas de luz baseadas em dispositivos de inserção, dipolos magnéticos de alto campo (3,2 T) ou de baixo campo (0,6 T), cobrindo uma ampla faixa espectral desde o infravermelho até os raios-X de alta energia.  O dramático aumento de brilho e coerência transversal da fonte, aliado aos avanços da óptica, mecatrônica de precisão, detectores e computação, oferecerá novas oportunidades de investigação da matéria em escalas espaço-temporais anteriormente inacessíveis. A primeira fase do projeto Sirius prevê quatorze linhas de luz, seis das quais já estão recebendo usuários externos em modo de comissionamento científico. Este conjunto de instrumentos de pesquisa fornecerá capacidades de espalhamento, imagem e espectroscopia, abrangendo escalas de comprimento desde centímetros até Angstroms. O complexo formado pelos aceleradores, linhas de luz, laboratórios de suporte e infraestrutura de computação foi otimizado para experimentos inéditos em agricultura, ciência ambiental, saúde e energia. Esta apresentação destacará as características principais do Sirius, suas capacidades experimentais complementares e as oportunidades científicas que serão oferecidas para investigação da matéria biológica, matéria hierárquica e matéria condensada.

 

Local: Auditório do IFGW / Google Meet

Link transmissão:https://meet.google.com/anz-tygr-xvi

Local Auditório do IFGW / Google Meet