O bacharelado em Física Biomédica pode ser integralizado em quatro anos, uma vez que dispensa a realização de estágios e destina-se a formação de estudantes voltados para a pesquisa. Neste sentido requer do estudante uma boa formação em Física e uma formação básica em Ciências Biológicas que lhe permita dialogar com pesquisadores dessas áreas e saber utilizar, com propriedade, técnicas de Física para obter um melhor entendimento de sistemas e mecanismos biomédicos em geral.
Os novos bacharelados serão modalidades do curso de Física.
Um campo de trabalho que está se desenvolvendo muito recentemente no Brasil é o da Física Médica. Um físico-médico é um físico (que entende muito de interação entre a radiação e a matéria) que trabalha calculando doses a serem aplicadas em pacientes, auxiliando em interpretação de imagens de diagnósticos, calibrando equipamentos e supervisionando os equipamentos radioativos dos hospitais e clínicas. O físico-médico não opera, não clinica, enfim, não é médico.
As disciplinas dos alunos de Física Médica incluem disciplinas de Biologia, bem como Interação Radiação Matéria, além da Física da Radiologia, Física da Radioterapia e Física da Medicina Nuclear.
Licenciatura em Física é a formação que seu professor do ensino médio teve para ensinar Física para vocês, isto é, é a formação de um professor em Física.
O licenciado em Física cursa o mesmo núcleo comum do bacharel, porém tem matérias associadas à educação, como Escola e Cultura, Política Educacional e Psicologia Educacional. Tem uma série de outras disciplinas sobre ensino de Física, como Instrumentação para Ensino de Física e Projetos Integrados para Ensino de Física. O aluno também irá realizar estágios em ambiente educacional. Continuará fazendo laboratórios de Eletrônica e de Física Moderna.
Bacharelado em Física é a formação mais tradicional em Física, que é voltada para a área de pesquisa, e tem um vínculo muito forte com os cursos de Pós-Graduação. O bacharelado se divide em dois núcleos distintos, um núcleo comum, o qual é igual para todas as habilitações de Física, e um núcleo avançado.
O núcleo que está associado com o aprendizado de vários conceitos novos de Matemática (os chamados Cálculos), uma revisão com uma linguagem mais aprofundada da Física que vocês viram no ensino médio, e complementos de computação, química, etc. Uma novidade são os laboratórios de Física, que permitam a vocês aprenderem um pouco sobre o método científico, medidas, etc.
No núcleo avançado vocês vão tomar contato com uma elaboração matemática maior, envolvendo matérias como Eletromagnetismo, Mecânica Geral. Junto a isto, acompanharão as revoluções da Física no início do Séc. XX, com Mecânica Quântica, Física Estatística, e seguindo até os desenvolvimentos atuais, nas matérias de Estado Sólido, Física Nuclear, Física Atômica e Molecular. Tudo isto será acompanhado por uma série de Laboratórios Avançados de Física, envolvendo Eletrônica, Vácuo e Criogenia, Física Moderna, Raios X, Ótica, dentre outros. Esta formação é complementada por matérias eletivas da Unicamp ou da própria Física.
Mais ou menos. Tendo entrado no cursão , você pode optar pelo curso de Matemática, Física, Matemática Aplicada e Computacional ou Engenharia Física (15 vagas). Dentro dos cursos da Física, as habilitações de Bacharel em Física e Licenciado em Física não apresentam um limite de vagas, todos ingressantes podem entrar.
O curso de Engenharia Física e as habilitações de Física Aplicada (catálogo anterior a 2013), Física Biomédica e Física Médica tem uma segunda avaliação para seu ingresso. Como a Engenharia Física e estas habilitações da Física tem relação com outras Faculdades (Engenharia Elétrica e Computacional, Medicina, FCA) ou Institutos (Biologia, Computação, IMECC, IE), o número de vagas é limitado : 15 vagas para Engenharia Física, 5 vagas para Aplicada, 30 vagas para Médica e 5 vagas para Biomédica. A seleção para estes cursos/habilitações leva em conta o desempenho acadêmico do aluno nas disciplinas da Unicamp e em alguns casos, uma entrevista para definir seu perfil.
O curso de Física diurno tem várias estruturas parecidas, que são chamadas de habilitações. As habilitações são as seguintes:
- Bacharelado em Física
- Licenciatura em Física
- Bacharelado em Física Aplicada
- Bacharelado em Física Biomédica
- Bacharelado em Física Médica
Quem faz licenciatura em Física está habilitado a dar aulas de Física para ensino médio, o que não ocorre com os bacharéis. Um bacharel não pode dar aula no ensino médio. Tanto o bacharel em Física como o licenciado em Física podem continuar sua carreira acadêmica (associada à ensino em faculdades ou universidades) fazendo pós-graduação (mestrado ou doutorado) ou trabalhar em indústrias, serviços, etc. Detalhes de cada uma das habilitações serão vistos separadamente.
A entrada pelo vestibular para o curso de Física diurno (junto com a Matemática, o Cursão) tem 155 vagas, enquanto o curso de Física noturno tem 30 vagas e a Licenciatura Integrada noturna também tem 30 vagas. O número de vagas para o curso de Engenharia Física é 15.
A Unicamp tem três cursos que tem relação com a Física, o curso de Física diurno, de Física noturno e Licenciatura Integrada em Química-Física.
O ingresso por vestibular no curso de Física diurno é junto com a Matemática, no Cursão (curso 51 do vestibular). A duração é de 4 anos. O curso de Física noturno (curso 40 do vestibular) é quase o mesmo curso do diurno com uma duração de 5 anos, desenhado para quem trabalha.
Já o curso de Licenciatura Integrada em Química-Física é um curso noturno, gerenciado pela Faculdade de Educação (curso 56 do vestibular) que tem como objetivo formar professores de Física e de Química (você se forma em um dos dois e pode voltar para concluir o outro).
Para ingressar em Física na Unicamp o caminho mais simples e fácil é o vestibular da Unicamp. A inscrição para o vestibular começa nos meses de agosto, e você pode ter maiores informações na página da comvest.
Se você está estudando em outra universidade ou faculdade, ou se já concluiu algum curso de graduação, você pode ingressar pelo exame de vagas remanescentes. Estas vagas dependem da existência de vagas remanescentes nos cursos, você também pode tem maiores informações na página da comvest.
Veja como ingressar no novo curso de Engenharia Física da Unicamp.
Os físicos atuam principalmente na educação, seja no ensino médio ou no ensino superior. No ensino superior, a maior parte das Universidades ou Faculdades apresenta algum vínculo do professor universitário de Física com pesquisa, i.e., além do professor dar as aulas, ele pesquisa. Este é o caso de todos os professores que você vai ter ensinando Física para você caso você venha a estudar aqui na Unicamp. Começa a existir a presença de físicos trabalhando na indústria, ou ainda em atividades de modelamento de situações complexas, como mercado financeiros, etc. Em geral, o físico trabalha como membro de outras equipes.
Como estudante do ensino médio você deve ter tido contato com a Física pelas aulas de seu professor. A atividade de professor é uma das possibilidades profissionais da Física. Mas o que é estudar Física? Como eu posso saber se irei gostar de Física? Os motivos certos para escolher a carreira de Física são gostar de matemática; não se espantar com computação; adorar fazer “modelos mentais” do universo que ocorre em nossa volta; estar disposto a estudar muito; imaginar continuar a estudar pela vida afora; ser curioso em relação à natureza, e, gostar de dar aulas. De uma forma ou de outra, um físico (quase) sempre estará envolvido em apresentar idéias a outras pessoas, seja na forma de aulas, palestras, seminários, etc.. O mercado de trabalho ainda não é muito amplo, inclusive por que o número de físicos existentes no Brasil ainda é pequeno.
O processo de atribuição didática no IFGW considera entre outras coisas a preferência dos professores, sua história como docente e sua avaliação pelos alunos. A Coordenação de Graduação faz o possível para tornar públicos os docentes o mais cedo possível. No entanto, diferenças entre a demanda projetada e a demanda real após a matrícula podem fazer com que hajam alterações significativas na distribuição de docentes.
Em geral a Coordenação de Graduação do IFGW autoriza matrículas em turmas reservadas para outros cursos. Ocorre que essas matrículas só são processadas pelo sistema depois daquelas dos alunos de cursos com reserva. Assim, especialmente nas disciplinas de laboratório (FX29), com poucas vagas, é possível que os alunos de cursos sem reserva precisem ser remanejados para outras turmas no processo de adequação de matrícula.
Não. De acordo com o estatuto da Unicamp, é considerado aprovado nas disciplinas todo o aluno que obtiver média final acima de 5,0 (cinco). A Congregação do IFGW decidiu que para ser dispensado do exame final o estudante deve ter uma média de aproveitamento (resultado entre as provas, testes, e/ou listas de exercícios feitas durante o curso) maior ou igual a 7,0 (sete). Portanto, caso ele tenha então uma média igual ou superior a sete, ele estará automaticamente dispensado do exame, e essa será a nota final que constará em seu histórico escolar. Caso ele tenha uma nota inferior a 7,0, ele é obrigado a fazer o exame (previsto no estatuto), que engloba toda a matéria dada durante o curso. A média final nesse caso é obtida pela média aritmética entre a nota de aproveitamento do curso e a nota do exame. Esta média final deve ser maior ou igual a 5,0 (cinco) para que o aluno seja aprovado e constará no histórico escolar do aluno que realizou exame. Como exemplo, um aluno A que tirou 7,4 de média, estará automaticamente dispensado do exame final, e sua nota final será 7,4. Um aluno B, que ficou com 6,0 durante o curso, será obrigado a realizar o exame, e precisa obter no mínimo 4,0 para ser aprovado. Caso ele obtenha, vamos supor, 5,0, a sua nota final será 5,5 e ele então será aprovado. Caso ele não compareça ao exame, a sua nota final será 3,0, e ele será reprovado.